segunda-feira, 30 de novembro de 2009







AVALIAÇÃO INCLUSIVA



Estudando os textos sobre avaliação aprendi que para conseguirmos, aos poucos, uma avaliação inclusiva é preciso que tenhamos a coragem de fazer avaliações mais democráticas e participativas, que contemplem a diversidade da turma, que levem a uma reflexão-ação em busca do conhecimento crescente. O professor deve ser um facilitador da aprendizagem, levando em consideração o raciocínio do aluno na construção de novos conhecimentos.


"Avaliar não é verificar a reprodução, mas fornecer as condições para que o aluno crie algo novo. A avaliação deve ser o momento de questionar, de problematizar, de "hipotetizar" o que já foi visto." (FERREIRA, 1992,p.5)


É verdade que ainda estamos muito atrelados a avaliações tradicionais, mesmo porque a comunidade e os sistemas de ensino assim o exigem, principalmente porque cada vez há mais avaliações externas, das quais dependem as verbas recebidas. Também é verdade que para os pareceres finais, todos nós fazemos provas para fechar as notas. Mesmo assim, na medida do possível, procuro fazer algumas avaliações através de trabalhos, em grupos ou individuais, onde os alunos precisam construir coisas novas a partir dos conhecimentos adquiridos. Além disso, fazemos mensalmente uma Assembléia de Alunos, como forma de auto-avaliação e avaliação coletiva, procurando encontrar caminhos que melhorem os trabalhos e os relacionamentos da turma.
Nestes momentos é bem interessante utilizar arquiteturas pedagógicas, mesmo que não informatizadas, mas capazes de acolher didáticas flexíveis, flexibilizando o trabalho curricular, possibilitando a interdisciplinaridade, tornando a aprendizagem um trabalho artesanal, construindo saberes e fazeres novos a partir do que já foi visto.
Abaixo coloco alguns exemplos de avaliações feitas a partir de trabalhos

a) Como avaliação de Geografia os alunos fizeram,em grupos, maquetes sobre as formas de relevo e depois fizemos uma exposição no pátio da escola:

















b) Uma das avaliações de Português foi transformar, individualmente, uma poesia em história em quadrinhos:

















c) Avaliação de Ensino Religioso: representar, em duplas, as virtudes de um bom cidadão gaúcho:


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Outras Formas de Avaliar - Arquiteturas pedagógicas



Estudando os textos de Linguagem sobre alfabetização e letramento refleti bastante sobre os diversos apelos de leitura que encontramos no nosso dia-a-dia, fora do contexto escolar, onde fazemos uma leitura constante da realidade. Assim também, refletindo sobre as diversas formas de avaliação, como este processo deve refletir a relação ensino-aprendizagem que contemplamos na nossa prática pedagógica, tornando-o uma busca pelo conhecimento, criando condições para que o aluno crie algo novo. Assim também, é preciso encontrar outras formas de avaliar, que não sempre os testes e provas que medem o conhecimento.
Dentro destas perspectivas quero relatar uma atividade que fiz com meus alunos e que no meu ponto de vista contempla os conceitos estudados:
Primeiro recortamos um anúncio de venda de um jogo de panelas de um encarte de supermercado. Colamos no caderno de Português e fizemos interpretação de texto do anúncio, vendo do que falava, características do produto, condições de pagamento, etc. Depois pedi que criassem um produto e seu anúncio,mantendo as características deste tipo de texto. Calculamos em matemática se o preço a vista era o mesmo do preço a prazo.
Depois desta atividade revisada no caderno, dei uma semana para que construíssem o produto criado, utilizando sucata, massa de modelar, argila ou material que escolhessem. Deveriam criar também um anúncio interessante para seu produto. Esta seria uma avaliação de Português, substituindo a nota de um teste. Meu objetivo era que usassem a criatividade e a imaginação na escolha do material e confecção do produto, mas que também fizessem uma produção textual dentro dos moldes de um anúncio.
No dia marcado para a apresentação, hoje, estavam empolgadíssimos em apresentar seu produto. Um por um apresentou sua criação e seu anúncio e eu fazia observações e questionamentos sobre as duas partes do trabalho, orientando sobre o que faltava ou tinha em excesso no anúncio. Apareceram carros voadores feitos de caixas de remédios revestidas, aparelhos eletrônicos cheios de funcionalidades feitos de caixinhas, argila, garrafas pet, cremes anti-celulite feitos com mistura de diversas coisas, pó de pirlimpimpim feitos com mistura de farinha, sabão em pó e outros. Um aluno fez até cartão de apresentação, como os vendedores de verdade têm. Depois que todos apresentaram fizemos um exposição para toda a escola. depois da exposição fizemos uma avaliação.
Acredito que esta atividade também pode ser uma arquitetura pedagógica pois foi uma atividade que contemplou diferentes perspectivas sobre o tema, possibilitando uma interdisciplinaridade, um trabalho artesanal e criativo, adaptando-se a diversos enfoques temáticos.
Abaixo colocarei algumas construções dos alunos:

a) Exposição feita no pátio da escola para todas as turmas com todas as construções dos alunos e seus anúncios. Os próprios alunos dividiram a exposição em produtos eletrônicos, elixires diversos e cremes e utilidades domésticas:



b) O aluno criou um celular com Play 4, jogos e outras vantagens. O anúncio ficou perfeito:

a) A Aluna criou um tônico que prolonga a vida por mais quatro anos, fez o anúncio bem direitinho:

Após a exposição os alunos fizeram a avaliação desta atividade, que segue abaixo, com suas reflexões:

* Foi legal porque experimentamos ser vendedores, experiência que pode ser usada como profissão.
* Foi interessante usar a imaginação e criar um produto que não existe.
*O trabalho ajudou a controlar a timidez na hora de apresentar.
* Usar sucatas mostrou que podemos reaproveitar muitos materiais.
* O anúncio foi importante porque era a descrição do nosso produto.
* Aprendemos a divulgar nosso produto e vimos como é difícil criar um anúncio claro e bem feito. * Foi difícil apresentar sozinho porque estamos acostumados a apresentar em grupos.
*A folha do anúncio poderia ser maior. (dei como padrão uma folha de desenho)


domingo, 15 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO DE AULA

Após ler os textos e ver os vídeos das disciplinas de Didática, Planejamento e Avaliação e de Linguagem e Educação confirmei minhas certezas de que é necessário que o professor faça sempre seu planejamento de aula, como forma de organizar e orientar seu trabalho, dando mais objetividade, organização e sentido ao mesmo.
Como disse Paulo Freire “A ESCOLA NÃO ESTÁ A PARTE DA SOCIEDADE, ESTÁ DENTRO DELA”. Sendo assim, é necessário que nosso planejamento ajude os alunos a fazerem uma releitura da realidade, aproximando-se criticamente dela para dar significado à construção do seu conhecimento e tornando-o um cidadão crítico e participativo.
Pensando em tudo isto, e como o tema gerador que estava estudando era eleições, pois estava se aproximando a eleição de diretores das escolas estaduais e os alunos de 4ª série são os únicos que votam na minha escola e estávamos estudando monarquia e república, democracia e ditadura, resolvi fazer um planejamento sobre eleições e democracia.
O roteiro de atividades foi o seguinte, todas realizadas em grupos de quatro alunos:
1) Leitura do texto “ELEIÇÃO NA FLORESTA”, uma adaptação do Livro dos Juízes 9,8-15.
2) Dramatização da história.
3) Debate sobre formas de governo, democracia, voto direto, moral da história lida e dramatizada.
4) Produção Textual – primeiro os alunos fizeram histórias em quadrinhos a partir do texto lido e fizemos um painel com o título “EXERCER DEMOCRACIA TAMBÉM É SABER ESCOLHER SEUS GOVERNANTES”.
No segundo momento os alunos fizeram cartazes relatando a conclusão da pesquisa feita na família dada de tema: quais familiares já haviam sido eleitos pelo voto, seja para presidente de sindicato, de time de futebol, de conselho escolar ou para síndico, monitor, etc., e como tinha sido sua eleição. Fizemos um painel com o título “NOSSOS FAMILIARES PARTICIPAM DA VIDA DEMOCRÁTICA DA NOSSA CIDADE”. Os dois painéis foram para o mural do corredor com o título “4ª SÉRIE REFLETE SOBRE A DEMOCRACIA”.
5) Jogo – tocando uma música, passava uma caixinha com perguntas sobre o conteúdo estudado. Ao parar a música, quem estava com a caixinha na mão deveria retirar uma pergunta, lê-la e respondê-la.
6) Sistematização – palavras cruzadas sobre os principais conceitos estudados, que ficou de tema.
Aplicar este planejamento foi muito enriquecedor, pois auxiliou os alunos a darem maior significado para o ato de votar na escola, preparando-os para o exercício consciente da cidadania.
A seguir incluo neste relato algumas fotos da aplicação do planejamento:
a) Dramatização:













b) Mural com as produções textuais:














d) Jogo:

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

TEMAS GERADORES

Partindo das leituras realizadas, do filme visto e da minha própria prática pedagógica posso afirmar, sem dúvida, que trabalhar com temas geradores possibilita direcionar o trabalho com os alunos de forma mais significativa e organizada, possibilitando a participação efetiva dos mesmos como construtores de seu próprio saber. A partir desta construção, os alunos adquirem a capacidade de analisar e questionar a realidade, com senso crítico e responsabilidade, indicando caminhos e posicionamentos para a modificação da mesma.
Neste enfoque de trabalho é necessário que o professor abandone o comodismo que faz com que muitos profissionais se limitem a passar muito conteúdo no quadro ou pedir cópias dos livros didáticos. É necessário planejamento e organização para que o trabalho não se transforme em tumulto sem nexo e significado. É também necessário que o professor aceite a opinião e as sugestões do corpo docente da escola, socializando o saber e a prática pedagógica. É preciso também muita esperança, principalmente a de que conseguiremos transformar esta realidade tão desigual e injusta através do nosso trabalho, ajudando os educandos a refletirem sobre a realidade e encontrarem meios de mudá-la.
Na minha escola decidimos, há muitos anos atrás, trabalharmos com planos de unidades, todos com um tema gerador, normalmente com duração entre sete e quinze dias. Esta prática tem proporcionado fazermos um trabalho bastante interdisciplinar, permeando todo nosso trabalho com o tema gerador. Permite também que toda escola trabalhe em uníssono, com o mesmo tema sendo enfocado de acordo com os níveis de aprendizagem. Assim também, permite muita troca de informações e sugestões entre todo o corpo docente e equipe diretiva, direcionando todo trabalho pedagógico em função do tema gerador em questão. Mesmo assim, ficamos muito angustiadas com o cumprimento do Plano de curso, ainda mais que o crescente número de avaliações externas é que vão ditar os recursos que as escolas irão receber e é aconselhado pelo sistema de educação a que pertençe que a escola procure se adaptar aos conteúdos enfatizados nestas avaliações. Isto se dá não só por causa dos recursos, mas também pelos medidores dos níveis de aproveitamento da educação. Mais uma vez, o corpo docente tem que ter muito jogo de cintura para fazer o que julga melhor e tentar se adequar às novas exigências.
Como disse Paulo Freire " O IMPORTANTE É APRENDER A PENSAR, PENSAR A REALIDADE, E NÃO OS PENSAMENTOS."
Trabalhando com temas geradores oportunizamos que nossos alunos reflitam sobre o mundo, que aprendam a questionar, refletir e encontrar maneiras de melhorar a realidade.
Como evidência desta forma de trabalho que adotamos, mostrarei alguns momentos da escola:
















Com o tema gerador "SEMANA FARROUPILHA/GAÚCHO" estudamos o Hino Riograndense em História e reconhecemos a palavra virtude. Estudamos em Ensino Religioso seu significado e fizemos um trabalho em duplas onde cada dupla deveria representar uma virtude de um bom cidadão gaúcho. Depois fizemos um painel na sala de aula. A diretora pediu que apresentássemos numa Hora Cívica e que fizéssemos um painel no corredor e enfatizou que todas as turmas deveriam ler as virtudes de um bom cidadão e praticá-las na escola e na comunidade.

















Quando o tema gerador foi "IMPORTÂNCIA DA ÀRVORE E PRIMAVERA" estudamos a questão nas disciplinas e fizemos este painel em Artes, desenhando e pintando com a técnica de giz com água e cola e escrevemos sobre a importância da árvore para o ecossistema e sua utilidade para os humanos. Cada criança ficou livre para escrever frases, fazer acróstico ou poesia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Reflexões a partir do filme “O MENINO SELVAGEM”:

Pensando no que disse Immanuel Kant “O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação. Consequentemente, o homem é infante, educando e discípulo. (KANT, Editora UNIMEP, 2002). Lembrei-me destas palavras porque Victor não teve nenhum tipo de orientação e influência humanas, caminhando e vivendo como um animal, morando em tocas como eles e usando muito mais o olfato do que os outros sentidos, provavelmente sendo criado e observando animais e parecendo-se com eles. Victor não percebia o mundo como os outros seres humanos porque não teve os mesmos parâmetros das outras pessoas, aprendeu a “ler” o mundo como os animais com quem convivia.
Analisando a reação das outras pessoas ao conhecerem Victor percebemos como o preconceito e a repulsa ao diferente sempre estiveram presentes na sociedade. As pessoas não viam o menino como um humano que não teve a oportunidade de aprender com outros humanos hábitos, costumes e cultura. Viam-no como um deficiente, alguém incapaz de aprender ou conviver com outras pessoas, de desenvolver hábitos e atitudes considerados normais para nossa civilização. Neste aspecto, o filme mostra bem o que a sociedade da época fazia com as pessoas consideradas diferentes: eram rotuladas como incapazes e levadas para instituições que cuidassem delas, poupando a sociedade considerada “normal” do convívio com estas pessoas.
Jean Itard utilizou o modelo clínico de educação, enfatizando terapias para o desenvolvimento da fala e a cura da possível surdez ou deficiência, tentando assim sua reabilitação para os parâmetros normais de comportamento, pois em 1802 ele afirmou que o surdo podia ser treinado para ouvir palavras. Considero que o médico foi muito paciente e dedicado, trabalhando as dificuldades do menino de acordo com o que ele considerava certo. Utilizou o recurso do prêmio para o sucesso e castigo para os fracassos. Este método parece-nos, a princípio, muito cruel, mas refletindo podemos reconhecê-lo em muitas das nossas práticas, seja como mães ou como educadoras.
Uma peculiaridade do trabalho de Itard é que ele não deixava Victor se comunicar por sinais, insistia para que o menino falasse letras e palavras. Sabemos que o ser humano aprende
a falar nos primeiros dois anos de vida, como não teve contato com humanos, não desenvolveu esta habilidade. O médico utilizou algumas estratégias que reconheço em trabalhos de fonoaudiólogos e professores de técnica vocal: sentir o som nas cordas vocais com a mão no pescoço e soprar uma vela para dosar a intensidade do ar, técnicas utilizadas por ele para desenvolver a fala em Victor. Se pensarmos na evolução do tratamento e aprendizagem de pessoas surdas hoje, veremos que Victor aprendeu rapidamente a se comunicar e que tentava usar sinais como os meninos da instituição onde foi colocado no início do filme. Talvez por acreditar que não se tratava de uma pessoa surda e por defender a teoria que os surdos poderiam ser treinados para ouvir, Itard insistiu constantemente para que o menino falasse e aprendesse o alfabeto e a escrita, treinando a motricidade fina, a percepção visual e auditiva.
No que diz respeito à afetividade, Victor também não a conhecia, mas aos poucos aprendeu a estimar as pessoas que se dedicavam ao seu tratamento e lhe davam atenção. Aprendeu a demonstrar alegria, satisfação, medo e revolta. Reconheceu o esforço que Itard e sua governanta faziam para educá-lo e percebeu a importância de ter um lar.
Comparando a história de Victor com a história dos surdos, encontramos muitas semelhanças: o modelo clínico de tratamento, a insistência e os métodos para desenvolver a fala, a proibição de usar a linguagem de sinais, a discriminação e o preconceito. Assim como os surdos eram retirados do convívio em sociedade, o menino selvagem também foi considerado incapaz de conviver com as pessoas, tanto que logo foi rotulado de idiota, como eram reconhecidas as pessoas com deficiência mental. Por outro ângulo, podemos comparar as duas histórias no que diz respeito à superação. Assim como os surdos, que enfrentam o preconceito e o descaso da sociedade, Victor superou as dificuldades e progrediu consideravelmente.
Este filme me fez refletir muito sobre como nós vemos o diferente nas nossas escolas, a dificuldade e a resistência que muitos professores têm de fazer um trabalho diferenciado, contemplando a evolução das potencialidades que a criança com dificildades especiais tem. Também refleti sobre a afetividade, a necessidade de combinarmos a razão com a emoção para fazermos um trabalho que faça a diferença nesta sociedade tão consumista. Neste ponto, procuro incentivar a afetividade entre meus alunos, fazendo dinâmicas que propiciem os relacionamentos, trabalhando virtudes e valores e incentivando o respeito às diferenças.
PEDAGOGIA DE PROJETOS - PONTOS POSITIVOS E DESAFIOS:

Como principal aspecto positivo do trabalho com projetos podemos citar a globalização e interdisciplinaridade de conteúdos, relacionando- os com o tema gerador (ou centro de interesse) e entre si, de maneira a facilitar a construção de conhecimentos.
Outro ponto positivo é o trabalho em equipe, onde os alunos tornam-se agentes da aprendizagem através da pesquisa e do trabalho em grupo, tornando mais significativa e interessante a construção de seu conhecimento.
Como aspecto desafiador e até preocupante considero o cumprimento do plano de curso adotado pela escola, com cada vez mais conteúdos. Trabalho na rede estadual e há uma grande preocupação com as avaliações externas, em trabalhar conteúdos de acordo com estas provas, visto que as verbas recebidas dependem em parte do desempenho das escolas nestas provas. Outro ponto desafiador é motivar as crianças de tal forma que elas queiram pesquisar, ir além da sala de aula, assim como as fontes para pesquisa, visto que muitos não tem as mínimas condições de vida e de acesso aos meios de comunicação.

Refletindo sobre todas as leiuras e as experiências que tive com projetos de aprendizagem, aprendi que esta é uma maneira bastante democrática de trabalhar, partindo do interesse dos próprios alunos que assim pesquisam e constroem seu próprio conhecimento. Algumas vezes trabalho assim, incentivando os alunos para que eles próprios pesquisem sobre o tema a ser estudado, propicinado que construam suas hipóteses. Muitas vezes, porém, esbarro no problema de que são sempre os mesmos que pesquisam e também na dificuldade de muitos pesquisarem, pois como não possuem condições em casa, também não procuram fontes de consulta em outro lugar.