quarta-feira, 27 de outubro de 2010


REFEXÃO DO EIXO 6 – 6º SEMESTRE DO PEAD

Este semestre estudamos as fases do desenvolvimento cognitivo e moral das crianças, que cada etapa deste desenvolvimento integra as precedentes e atribui uma parte cada vez maior deste desenvolvimento à influência do meio.
Aprendemos a investigar e analisar em nossas escolas alunos com necessidades especiais, a necessidade de individualização do ensino, com o ajustamento de programas, procedimentos e critérios de avaliação às peculiaridades de cada aluno.
Analisamos a diversidade étnico cultural do nosso país, identificando a diversidade da nossa turma e como alunos afro-descendentes se enxergam, assim como a história e desvalorização dos povos indígenas..
Refletimos sobre a ética e princípios morais, a necessidade de agirmos de acordo com os princípios que nos norteiam sem, no entanto, enganar ou prejudicar as outras pessoas..
Chegamos à conclusão que os professores não estão preparados para administrar conflitos, para tratar a diversidade cultural e étnica de maneira mais aberta e clara. Ainda temos o preconceito de julgar a inteligência dos alunos de acordo com seu grupo social ou condições sócio-econômicas.
O texto de Theodor Adorno “Educação após Auschwitz” me fez refletir sobre minha postura como mãe, avó e professora, no sentido de tornarmos nossos filhos e alunos pessoas mais autônomas. Se ensinarmos nossas crianças a não aceitarem tudo que se apresenta passivamente, a questionarem a realidade, a exigirem seus direitos e cumprirem seus deveres, estaremos contribuindo na formação de cidadão capazes de distinguir o certo do errado e não permitirem a manipulação e o autoritarismo.
Temos a importante tarefa de socializar nossas crianças, torná-las seres participativos e colaborativos, capazes de terem respeito pelas diferenças individuais, sociais e culturais como forma de evitarmos a repetição da barbárie.

domingo, 24 de outubro de 2010



REFLEXÃO DO EIXO 5 – 5º Semestre do PEAD

Aprendemos neste semestre que todo o sistema educacional tem uma organização definida, com leis próprias e atribuições claras. Que a partir da Constituição de 1988 os municípios passam a ter a mesma importância que os Estados e a União na gestão da educação, cabendo a cada um atribuições próprias. Assim também, podemos conhecer a existência do FUNDEB e sua natureza contábil que se destina à manutenção e desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, promovendo a distribuição de recursos com base no número de alunos da educação básica informado no senso escolar do ano anterior. Estudamos o controle destes recursos a nível municipal, através do Conselho Municipal do FUNDEB, que é formado por representantes do poder executivo, dos professores e servidores técnico-administrativos das escolas municipais, assim como representantes de pais e alunos destas escolas. Este conselho analisa documentos e avalia o uso das verbas públicas, conferindo toda documentação e a necessidade dos gastos efetuados.
Dentro deste contexto passamos a analisar nossa escola como instituição pública que deve respeitar a Legislação vigente, mas que tem autonomia para planejar suas ações e fazer as regras necessárias para que estas ações aconteçam, através da gestão democrática. Aprendemos a importância do PPP como um compromisso em forma de planejamento de ações, onde escola e comunidade refletem sobre seu papel e as ações a serem desencadeadas por todos os envolvidos no processo educativo para alcançarmos uma educação de qualidade. Vimos também que o Regimento Escolar é um documento normativo que tem por finalidade tornar o PPP operacional, ou seja, descrever as regras de funcionamento desta instituição. É um instrumento legal que formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Aprendendo tudo isto também vimos a importância real da participação da comunidade neste processo através da gestão democrática, que legitima o fazer pedagógico, criando uma rede de compromissos onde todos, escola e comunidade, sentem-se responsáveis pela implementação deste projeto, visando a construção de uma escola democrática e o bem-estar do aluno. “A escola deve ser transparente no que diz respeito a toda sua funcionalidade, princípios e concepções e o Regimento Escolar cumpre este papel, na medida em que torna explícitas as decisões institucionais.” (GOMES, Maria Beatriz, BAIRROS, Mariângela)
A escola não é um local de trabalho frio ou simplesmente metódico. Por envolver pessoas, troca de energia e de saberes, torna-se um lugar muito vivo, muito dinâmico, praticamente impossível não haver troca de experiências e sentimentos, cumplicidade e participação. Toda esta vivência vem carregada de responsabilidade profissional, necessidade de constante auto-avaliação e reciclagem como forma de aprimoramento pessoal e profissional. Com este novo contexto das escolas públicas, os profissionais em educação são constantemente desafiados a melhorarem suas práticas pedagógicas, buscar formação continuada constante e acostumar-se com a participação da comunidade escolar como co-participante do processo educativo. Tudo isto exige uma postura mais qualificada do professor, maior busca por conhecimento e participação em todos os processos da vida escolar.
Também aprimoramos nossos conhecimentos sobre projetos de Aprendizagem e realizamos um no Seminário Integrador sobre Idiomas, pesquisando diversas peculiaridades sobre as línguas dos mais diversos lugares e um projeto na disciplina de Psicologia da Vida Adulta, pesquisando sobre os distúrbios mentais como Depressão, Bipolaridade e Síndrome do Pânico. As pesquisas feitas neste projeto me ajudaram muito quando, neste semestre, tive que fazer uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino e iniciar a quimioterapia. Estudar que mente, corpo e psique formam uma unidade integrada e o equilíbrio destas três áreas nos torna saudáveis foi importante para minha recuperação.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010



REFLEXÃO SOBRE O 4º SEMESTRE do PEAD

Nesse semestre aprendi que o tempo e o espaço são conceitos que devem ser estudados e definidos. Precisamos ter a consciência que estes conceitos se desenvolvem na criança por etapas que vão evoluindo de acordo com seu amadurecimento. Nosso papel é ajudá-la a superar estas etapas para que possa “ler” o mundo que a cerca.
Na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática vimos que o tempo é uma grandeza e pode ser medido. O espaço se apresenta para a criança de forma prática, através dos sentidos e dos movimentos. Sendo assim, a Geometria parte do mundo sensível, das percepções.
Descobrir que os alunos percebem as formas dentro do próprio espaço que ocupam é descomplicar a Geometria.
Na interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais vimos que é importante os alunos agirem sobre o espaço que ocupam para reconhecê-lo e assim “ler” a realidade a sua volta. Assim também, o tempo é medido pela sucessão dos anos e a História é contada a partir da ação humana ao longo destes anos.
Todo ser humano carrega consigo a herança cultural do seu grupo de origem.
Na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais aprendemos que o estudo de Ciências depende do espírito investigativo, da experimentação e da coragem de testar hipóteses.
É necessário que como educadores façamos ações concretas de conscientização ambiental para começar pela educação a reversão deste quadro doloroso de destruição da natureza.
Já no Seminário Integrador traçar um Plano Individual de Estudos foi muito importante porque me fez ter disciplina para buscar as metas traçadas e aprofundar meus conhecimentos.
Também refleti sobre a importância das perguntas como objeto investigativo e motivador do nosso trabalho