domingo, 24 de outubro de 2010



REFLEXÃO DO EIXO 5 – 5º Semestre do PEAD

Aprendemos neste semestre que todo o sistema educacional tem uma organização definida, com leis próprias e atribuições claras. Que a partir da Constituição de 1988 os municípios passam a ter a mesma importância que os Estados e a União na gestão da educação, cabendo a cada um atribuições próprias. Assim também, podemos conhecer a existência do FUNDEB e sua natureza contábil que se destina à manutenção e desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, promovendo a distribuição de recursos com base no número de alunos da educação básica informado no senso escolar do ano anterior. Estudamos o controle destes recursos a nível municipal, através do Conselho Municipal do FUNDEB, que é formado por representantes do poder executivo, dos professores e servidores técnico-administrativos das escolas municipais, assim como representantes de pais e alunos destas escolas. Este conselho analisa documentos e avalia o uso das verbas públicas, conferindo toda documentação e a necessidade dos gastos efetuados.
Dentro deste contexto passamos a analisar nossa escola como instituição pública que deve respeitar a Legislação vigente, mas que tem autonomia para planejar suas ações e fazer as regras necessárias para que estas ações aconteçam, através da gestão democrática. Aprendemos a importância do PPP como um compromisso em forma de planejamento de ações, onde escola e comunidade refletem sobre seu papel e as ações a serem desencadeadas por todos os envolvidos no processo educativo para alcançarmos uma educação de qualidade. Vimos também que o Regimento Escolar é um documento normativo que tem por finalidade tornar o PPP operacional, ou seja, descrever as regras de funcionamento desta instituição. É um instrumento legal que formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Aprendendo tudo isto também vimos a importância real da participação da comunidade neste processo através da gestão democrática, que legitima o fazer pedagógico, criando uma rede de compromissos onde todos, escola e comunidade, sentem-se responsáveis pela implementação deste projeto, visando a construção de uma escola democrática e o bem-estar do aluno. “A escola deve ser transparente no que diz respeito a toda sua funcionalidade, princípios e concepções e o Regimento Escolar cumpre este papel, na medida em que torna explícitas as decisões institucionais.” (GOMES, Maria Beatriz, BAIRROS, Mariângela)
A escola não é um local de trabalho frio ou simplesmente metódico. Por envolver pessoas, troca de energia e de saberes, torna-se um lugar muito vivo, muito dinâmico, praticamente impossível não haver troca de experiências e sentimentos, cumplicidade e participação. Toda esta vivência vem carregada de responsabilidade profissional, necessidade de constante auto-avaliação e reciclagem como forma de aprimoramento pessoal e profissional. Com este novo contexto das escolas públicas, os profissionais em educação são constantemente desafiados a melhorarem suas práticas pedagógicas, buscar formação continuada constante e acostumar-se com a participação da comunidade escolar como co-participante do processo educativo. Tudo isto exige uma postura mais qualificada do professor, maior busca por conhecimento e participação em todos os processos da vida escolar.
Também aprimoramos nossos conhecimentos sobre projetos de Aprendizagem e realizamos um no Seminário Integrador sobre Idiomas, pesquisando diversas peculiaridades sobre as línguas dos mais diversos lugares e um projeto na disciplina de Psicologia da Vida Adulta, pesquisando sobre os distúrbios mentais como Depressão, Bipolaridade e Síndrome do Pânico. As pesquisas feitas neste projeto me ajudaram muito quando, neste semestre, tive que fazer uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino e iniciar a quimioterapia. Estudar que mente, corpo e psique formam uma unidade integrada e o equilíbrio destas três áreas nos torna saudáveis foi importante para minha recuperação.

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