domingo, 30 de maio de 2010

Toda visão de mundo é legítima
Esta semana tivemos o Dia do Desafio, quando nossa escola procurou oferecer atividades que incentivassem o movimento, dentro do que as crianças gostam. Fizemos alongamento no pátio, demos uma volta em torno do condomínio que fica na frente da escola. Na volta os alunos participaram de um recreio especial, com oficinas de chute a gol, túnel, tatame para virar cambotas, bola ao cesto, jogo das argolas, jogo de memória, tabline com desenhos de borrachinhas e brincadeira com lego gigante.
Meus alunos, por serem os maiores da escola, foram escolhidos para organizar e dirigir as brincadeiras e depois para arrumar tudo no lugar. Foram muito elogiados pela direção da escola por sua autonomia, destreza e disciplina, o que me deixou muito feliz por saber que meu trabalho em querer fazê-los seres pensantes, reflexivos e autônomos está começando a dar frutos numa turma muito difícil, apesar de ouvir de colegas que não adianta insistir com eles, que não dá em nada.
Estes fatos me levaram a refletir sobre as palavras de Comênio que diz que a educação deve ser igual para todos, levando em consideração o aluno e suas necessidades, respeitando suas capacidades e necessidades. À luz destas palavras e de outras igualmente importantes é que procuro não desistir de acreditar nos meus alunos e no meu trabalho, procurando sempre diversificar e aprimorar as atividades propostas. Desistir de alguém não pode fazer parte do trabalho de um verdadeiro educador.
Assim também reflito sobre o que disse Marta Khol de Oliveira “...todo conhecimento é igualmente valioso, toda visão de mundo é legítima, todo conteúdo é importante.” Nesta perspectiva, educar é respeitar a bagagem cultural, a leitura da realidade que as crianças já trazem sem descuidar dos conhecimentos que a escola se propõe a transmitir, ajudando o aluno a construir uma nova visão de mundo.
A seguir colocarei fotos dos meus alunos no dia do desafio:






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